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PETROBRAS SE DIZ COMPROMETIDA A ALAVANCAR A INDÚSTRIA NACIONAL



A Petrobras está comprometida em alavancar e recuperar a indústria nacional, ampliando investimentos em pesquisa, inovação e transição energética, em parceria com os demais agentes do setor de petróleo e gás. Segundo afirmou o presidente da estatal, Jean Paul Prates, no seminário “Oportunidades para a Indústria Nacional”, promovido pelo IBP – Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás Natural, o objetivo é impulsionar a economia brasileira, aumentando a geração de empregos e de renda, com o alicerce de uma política de Estado.


“Estamos saindo de duas fases diametralmente opostas que traumatizaram o setor de petróleo e gás. Aprendidas as lições, precisamos levantar a cabeça e seguir adiante, reabilitar empresas brasileiras experientes, reestruturar nossos estaleiros e voltar a induzir investimentos na indústria nacional”, disse Prates, acrescentando que a companhia está fazendo um amplo mapeamento da situação atual da cadeia produtiva brasileira e das oportunidades que se apresentam. “A Petrobras está gradualmente reabilitando as empresas que cumpriram seus períodos de quarentena punitiva e têm apresentado condições de voltar ao mercado”.


A Petrobras vai investir US$ 78 bilhões no horizonte do seu Plano Estratégico 2023-2027, com previsão de colocar em operação 14 novas plataformas nos próximos cinco anos, multiplicando as oportunidades para a indústria nacional.

Prates enfatizou a interdependência entre a Petrobras e a indústria e a necessidade de caminharem juntas para garantir o futuro do setor. “Para onde essas empresas vão e como a gente sinaliza demanda programada, já que somos mutuamente dependentes? Ao diagnosticar e propor a situação da indústria atual, já vamos tentar vaticinar como a gente deve atuar e projetar 40 anos para a frente. Dada a nossa interdependência, se a gente não tiver fornecedor daqui a 30, 40 anos, a gente simplesmente para de produzir”, complementou.


Descomissionamento – O diretor de Engenharia, Tecnologia e Inovação da Petrobras, Carlos Travassos, apresentou um panorama sobre as oportunidades geradas pelo processo de descomissionamento de plataformas operadas pela Petrobras, associadas à política de destinação verde dessas unidades.


“O descomissionamento gera oportunidades para alocação de mão de obra nos estaleiros nacionais e é uma atividade que pode convergir com a construção naval. É muito trabalho que temos pela frente: serão 26 unidades descomissionadas até 2027. E de 2028 a 2029, a previsão é descomissionar outros 27 sistemas. Em paralelo, serão mais de 650 mil toneladas de aço destinadas à reciclagem, reforçando o conceito de economia circular”, disse Travassos.


Maurício Almeida, vice-presidente do Sinaval – Sindicato Nacional da Indústria da Construção e Reparação Naval e Offshore enfatizou a necessidade de uma política de estado para alavancar a indústria. “Nenhum estaleiro quer onerar a Petrobras indevidamente. Mas precisaremos de uma política de Estado para voltar a ser atrativos. Precisamos aprimorar nossas condições tributárias, logísticas, trabalhistas e de acesso a financiamento. Com isso teremos condições de competir com qualquer país”, afirmou.


Já Rodrigo Ribeiro, presidente da Abespetro – Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Petróleo, defendeu que a retomada da indústria nacional precisa estar associada à exportação.


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