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Uso de impressão 3D é viável para reconstruir peças do Museu Nacional do Brasil


O incêndio no Museu Nacional no início de setembro abalou a nação inteira. Mantida pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a estrutura era a instituição científica mais antiga do Brasil e o maior museu de história natural e antropologia da América Latina. Grande parte de sua coleção foi destruída pelas chamas, como dinossauros e fósseis humanos pré-históricos, artefatos indígenas e alguns dos documentos mais importantes da história brasileira. É fato que historiadores e pesquisadores no Brasil e no mundo sofreram perdas incalculáveis. A boa notícia é que a tecnologia atual possibilita conservar e até replicar vários itens consumidos pelo fogo ou perdidos pela ação do tempo - ou antes mesmo que desastres aconteçam. No início deste ano, no Reino Unido, a organização Royal Historic Palaces (HRP) enfrentou um próprio desafio de preservação. Localizado no Royal Botanic Gardens, Kew, um patrimônio mundial da Unesco, o Great Pagoda é uma famosa torre de 50 metros que foi concluída em 1762 como um presente para a princesa Alberta. Em sua inauguração, a construção foi adornada com belas estátuas decorativas de dragões. Estas peças foram removidas em 1780 para reformas e, por razões desconhecidas, nunca mais retornaram. No entanto, mais de 200 anos depois, uma parceria entre a Historic Royal Palaces e a 3D Systems, uma empresa líder mundial em soluções de impressão 3D, devolveu os dragões a sua antiga glória cuspidora de fogo. O objetivo do projeto foi replicar autenticamente os dragões de maneira que eles pudessem resistir à devastação do tempo e a elementos naturais. Além disso, as digitalizações são capazes reproduzir mais uma vez réplicas exatas dos dragões, caso a ocasião surgir novamente em um futuro distante. Com os serviços On Demand da 3D Systems, os dragões foram impressos em máquinas SLS com material durável de nylon poliamida 12, capaz de produzir aparência e textura comparáveis às estátuas originais. Depois de alguns toques feitos à mão pela equipe da 3D Systems, os dragões estão no Grande Pagode mais uma vez, majestosos e em evidência para o público. O mesmo pode ser feito com as centenas de artefatos destruídos no incêndio no Museu Nacional do Brasil. A tecnologia da 3D Systems tem a capacidade de criar peças de estúdio não em suas formas originais, mas em reconstruções impecáveis. A tecnologia de impressão 3D é altamente durável e versátil, permitindo que detalhes complexos sejam replicados de maneira econômica. Casos como a restauração da Great Pagoda em Londres provam que tecnologias 3D podem ser grandes aliados para resgatar artefatos do passado. (foto: Royal Historic Palaces/reprodução)


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