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Unesp e Boeing vão aprimorar precisão de instrumentos de sistema de navegação por satélite

A Unesp e a Boeing Pesquisa e Tecnologia irão colaborar em pesquisas para aumentar a precisão de instrumentos de sistema de navegação por satélite e dessa forma melhorar a segurança na operação de vôos comerciais. A reunião que encaminhou a parceria foi realizada no dia 5 de abril, no prédio da Reitoria, em São Paulo (SP). Na região equatorial do globo terrestre existe uma faixa onde a atividade magnética da ionosfera prejudica o funcionamento dos sistemas de geolocalização por satélite - o mais conhecido deles é o GPS. De forma simplificada, essas perturbações magnéticas localizadas em uma altura entre o avião e os satélites formam um ponto cego extremamente prejudicial para a aviação porque causam imprecisão nos equipamentos geolocalizadores. "No caso do GPS usado no automóvel, por exemplo, esta imprecisão é pequena e não prejudica a segurança. Porém, aviões se movem a uma velocidade muito maior e a distância entre eles é um critério de extrema segurança", explica Antonini Puppin-Macedo, diretor geral da Boeing Pesquisa e Tecnologia do Brasil, um dos seis centros internacionais de pesquisa da multinacional. Os outros cinco estão localizados na Espanha, Austrália, Índia, China e Rússia, além de mais cinco centros dentro dos Estados Unidos. A equipe de pesquisadores da Boeing se interessou pelas pesquisas sobre precisão no posicionamento geodésico desenvolvidas pelo professor João Francisco Galera Monico na Unesp de Presidente Prudente. Em parcerias com outras instituições do país, o pesquisador tem desenvolvido projetos que visam justamente mitigar os problemas dessa atividade ionoesférica. "Nós estabelecemos uma rede de receptores em diversos pontos do Brasil e a partir dela é possível monitorar quando está ocorrendo essa cintilação na região. Além disso, é importante para a pesquisa ter um banco de dados de longa data dessas atividades", explica Galera Monico. A reunião inicial desta quarta-feira tratou do acordo de confidencialidade que irá permitir que Unesp e Boeing troquem informações para elaboração de um projeto conjunto. "Esta é uma demanda mundial e nós queremos nos engajar nesse problema com a Unesp o quanto antes", afirmou Macedo.


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