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Governo lança programa de incentivo à produtividade de pequenas e médias empresas

O programa "Brasil Mais Produtivo", lançado pelo governo no dia 6 de abril, visa aumentar em pelo menos 20% a produtividade das pequenas e médias indústrias participantes. O programa é realizado pelo Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI). Conta também com o apoio do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).


A ação, em sua primeira fase - que vai de abril de 2016 a maio de 2017 - terá investimento de R$ 50 milhões, sendo R$ 25 milhões do ministério e R$ 25 milhões do Senai. A expectativa é que até o final de 2017, 3 mil empresas sejam atendidas em todo o Brasil por 400 consultores do Instituto Senai de Tecnologia e das unidades do Senai. Os consultores serão treinados para aplicação das ferramentas de manufatura enxuta, focada no processo produtivo, que prevê intervenções rápidas, de baixo custo, com foco no aumento da produtividade da indústria. Aspectos que merecem destaque nesta iniciativa são a relação custo-benefício e a possibilidade concreta de aferição de resultados. O atendimento completo tem duração de 120 horas e o investimento por empresa é de R$ 18 mil. O Brasil Mais Produtivo subsidia R$ 15 mil, por empresa, e cada uma delas entra com uma contrapartida de R$ 3 mil, que poderá ser paga com o Cartão BNDES. Em 2017, as empresas participantes do Brasil Mais Produtivo contarão com uma reserva de vagas do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec MDIC) para atender às necessidades de qualificação profissional. Os consultores do programa serão responsáveis pela indicação da demanda por qualificação profissional da mão-de-obra. Até maio de 2016, o programa será iniciado em dez estados da Federação: Bahia, Ceará, Pernambuco, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná, Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo e Mato Grosso. A meta é implantar as ações do Brasil Mais Produtivo em todas as Unidades da Federação até o final do ano. São aptas a participar do programa indústrias manufatureiras de pequeno e médio porte, que tenham entre 11 e 200 empregados e, preferencialmente, estejam inseridas em Arranjos Produtivos Locais (APLs). Na primeira fase do programa, os setores elegíveis, em função de sua maior aderência à ferramenta de manufatura enxuta, são: metalmecânico, vestuário e calçados, moveleiro e de alimentos e bebidas. Empresas interessadas devem fazer a inscrição por meio de formulário a ser preenchido no site www.brasilmaisprodutivo.gov.br "O programa vai trazer ganhos de eficiência em curto prazo para as pequenas e médias empresas participantes, atuando na dimensão microeconômica da política industrial. O programa é uma semente, uma iniciativa que pode ser ampliada, e que oferece contribuição a um desafio importante, que é melhorar o padrão médio de desempenho da indústria brasileira", afirma o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro (foto). O Programa Brasil Mais Produtivo foi inspirado em um projeto piloto da CNI e do Senai, realizado em 2015. O projeto atendeu 18 empresas de médio porte, cujo faturamento variava entre R$ 3,6 milhões e R$ 20 milhões, dos setores de alimentos, confecção, calçados, metalmecânico e brinquedos. As empresas estão localizadas nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e Ceará. A partir dos bons resultados alcançados, o governo federal dá agora escala ao programa, buscando alcançar empresas em todo o país. Entre os principais resultados alcançados no projeto piloto estão o retorno financeiro entre 8 e 108 vezes o valor investido pelas empresas, que no caso do projeto piloto foi de R$ 18 mil por empresa; 42% de aumento de produtividade, em média; 41% de ganho em qualidade do processo produtivo, em média; e 21% de redução de custo de produção. (foto Ascom/Mdic/Divulgação)


Fonte: Ipesi Informa

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